Ernani Polo deixa pasta do Desenvolvimento

Foto : Divulgação / CP - Cotado para vice de chapa emedebista, secretário anunciou que vai se dedicar à pré-candidatura ao governo e defendeu continuidade do atual projeto

Ernani Polo deixa pasta do Desenvolvimento
Ernani Polo deixa pasta do Desenvolvimento (Foto: Reprodução)

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo (PP), anunciou na manhã desta sexta-feira, 19, pelas redes sociais, que deixará a pasta no início de janeiro para se dedicar a sua pré-candidatura ao governo do Estado em 2026. Com a mudança, Polo, eleito deputado estadual em 2022, retornará ao mandato na Assembleia Legislativa. A vaga estava sendo ocupada pelo suplente, Issur Koch.

Polo se coloca como pré-candidato do PP ao Piratini desde o mês de agosto. Mas, entre partidários da sua legenda, no núcleo político do governo Eduardo Leite (PSD) e entre lideranças do MDB, ele é o mais cotado para ocupar a vaga de vice na chapa do pré-candidato emedebista à sucessão de Leite, o atual vice-governador, Gabriel Souza.

De público, o PP apresentou duas pré-candidaturas ao governo. Além da de Polo, também a do presidente estadual do partido e deputado federal Covatti Filho. Internamente, contudo, apesar de a candidatura própria não ser de todo descartada, a legenda trava há meses uma disputa interna na qual se destacam dois principais grupos. Um deles é o grupo do qual Polo participa, que defende seguir na base de Leite e indicar o vice de Gabriel. O outro é o que prefere fechar uma aliança com o PL e indicar o vice do pré-candidato da sigla ao Piratini, o deputado federal Luciano Zucco. O PL é o principal partido de oposição à direita do governo estadual.

Na manifestação pelas redes nesta sexta, além de uma carta de três páginas na qual explica sua decisão, lista ações à frente da secretaria, e projeta prioridades, Polo também divulgou um vídeo. Nele, reforça sua posição em defesa do atual governo.

Em um dos trechos, o secretário afirma que o RS passa por um processo de reconstrução que teve início no governo de José Ivo Sartori (MDB) e “ganhou escala” nas administrações Leite. Ele argumenta que o PP esteve presente em todo o ciclo, e que, assim, manter o atual projeto é uma questão de coerência para o partido.

“Existe um projeto em curso, e projetos não se abandonam no meio do caminho. O próximo passo do RS não é simplesmente romper com o que foi feito. E, muito menos, flertar com discursos fáceis de oposição que não reconhecem os avanços que tivemos”, assinala em outra parte da manifestação.

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